ÍNDICE ANALÍTICO
I.53 INTIMIDADE
I.53.1 Intimidade conjugal
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2360 O amor entre os esposos A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor de comunhão espiritual. Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento.§
2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:I.53.2 Intimidade entre Deus e a criatura
§
239 Ao designar a Deus com o nome de "Pai", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade, que indica mais imanência de Deus, a intimidade entre Deus e sua criatura. A linguagem da fé inspira-se, assim, na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende também a paternidade e a maternidade humanas embora seja a sua origem e a medida: ninguém é pai como Deus o é.§
441 Filho de Deus, no Antigo Testamento, é um título aos anjos, ao povo da Eleição, aos filhos de Israel e a seus reis. Significa então uma filiação adotiva que estabelece entre Deus e sua criatura relações de uma intimidade especial. Quando o Rei-Messias prometido é chamado "filho de Deus", isso não implica necessariamente, segundo o sentido literal desses textos, que ele ultrapasse o nível humano. Os que designaram Jesus como Messias de Israel talvez não tenham tido a intenção de dizer mais do que isto.§
921 Os eremitas mostram a cada um este aspecto interior do mistério da Igreja, que é a intimidade pessoal com Cristo. Escondida aos olhos dos homens, a vida do eremita é pregação silenciosa daquele ao qual entregou sua vida, pois é tudo para Ele. É um chamado peculiar a encontrar no deserto, precisamente no combate espiritual, a glória do Crucificado.I.53.3 Respeito e defesa da intimidade pessoal
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2492 Cada um deve manter a justa reserva acerca da vida privada das pessoas. Os responsáveis pela comunicação devem manter uma justa proporção entre as exigências do bem comum e o respeito dos direitos particulares. A ingerência da informação na vida privada de pessoas comprometidas numa atividade política ou pública é condenável na medida em que ela viola sua intimidade e liberdade.§
2521 A pureza exige o pudor. Este é uma parte integrante da esperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Consiste na recusa de mostrar aquilo que deve ficar escondido. Está ordenado castidade, exprimindo sua delicadeza. Orienta os olhares e os gestos em conformidade com a dignidade das pessoas e de sua união.Mãe e Virgem de Guadalupe interceda por nós, vigie-nos com os seus olhos maternos