Catecismo da Igreja Católica

ÍNDICE ANALÍTICO

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P.14 PARÁBOLA(S)

P.14.1 Significação e fins das parábolas

§546 Jesus convida a entrar no Reino por meio das parábolas, traço típico de seu ensinamento. Por elas, convida ao festim do Reino, mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo; as palavras não bastam, são necessários atos As parábolas são como espelhos para o homem: este acolhe a palavra como um solo duro ou como uma terra boa? Que faz ele dos talentos recebidos? Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. E preciso entrar no Reino, isto é, tomar-se discípulos de Cristo para "conhecer os mistérios do Reino dos Céus" (Mt 13,11). Para os que ficam "de fora" (Mc 4,11), tudo permanece enigmático.

§2607 JESUS ENSINA A ORAR

Ao orar, Jesus já nos ensina a orar. O caminho teologal de nossa oração é a oração a seu Pai. Mas o Evangelho nos dá um ensinamento explícito de Jesus sobre a oração. Como pedagogo, ele nos toma onde estamos e, progressivamente, nos conduz ao Pai. Dirigindo-se às multidões que o seguem, Jesus parte daquilo que elas já conhecem da oração, conforme a Antiga Aliança, e as abre para a novidade do Reino que vem. Depois lhes revela em parábolas essa novidade. Enfim, falará abertamente do Pai e do Espírito Santo a seus discípulos, que deverão ser pedagogos da oração em sua Igreja.

PARÁBOLAS DIVERSAS

P.14.2 Parábola da cizânia

§681 No dia do juízo, por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal os quais, como o trigo e o joio, terão crescido juntos ao longo da história.

§827 "Mas enquanto Cristo, 'santo, inocente, imaculado', não conheceu o pecado, mas veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação." Todos os membros da Igreja, inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles o joio do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos. A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação.

A Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois não possui outra vida senão a da graça: é vivendo de sua vida que seus membros se santificam; é subtraindo-se à vida dela que caem pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela. É por isso que ela sofre e faz penitência por essas faltas das quais tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo

P.14.3 Parábola da ovelha perdida

§605 Este amor não exclui ninguém. Jesus lembrou-o na conclusão da parábola da ovelha perdida: "Assim, também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18,14). Afirma ele "dar sua vida em resgate por muitos" (Mt 20,28); este último termo não é restritivo: opõe o conjunto da humanidade à única pessoa do Redentor que se entrega para salvá-la. A Igreja, no seguimento dos apóstolos, ensina que Cristo morreu por todos os homens sem exceção: "Não há, não houve e não haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido".

P.14.4 Parábola da semente

§543 Todos os homens são chamados a entrar no Reino. Anunciado primeiro aos filhos de Israel, este Reino messiânico está destinado a acolher os homens de todas as nações. Para ter acesso a ele, é preciso acolher a palavra de Jesus:

Pois a palavra do Senhor é comparada à semente semeada no campo: os que a ouvem com fé e são contados no número da pequena grei de Cristo receberam o próprio Reino; depois, por sua própria força, a semente germina e cresce até o tempo da messe.

P.14.5 Parábola da viúva importuna

§2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitida por S. Lucas.

A primeira, "o amigo importuno", convida a uma oração persistente: "Batei e se vos abrirá". Àquele que assim ora, o Pai do céu "dará tudo o que precisa", sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons.

A segunda, "a viúva importuna", focaliza uma das qualidades da oração: é preciso rezar sempre sem esmorecimento, com a paciência fé. "Mas, quando vier o Filho do homem, acaso encontrará fé na terra?

A terceira parábola, "o fariseu e o publicano", refere-se à humildade do coração que reza. "Meu Deus, tem piedade de mim, pecador." Essa oração a Igreja constantemente toma sua: "Kyrie eleison!"

P.14.6 Parábola do amigo importuno

§2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitida por S. Lucas.

A primeira, "o amigo importuno", convida a uma oração persistente: "Batei e se vos abrirá". Àquele que assim ora, o Pai do céu "dará tudo o que precisa", sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons.

A segunda, "a viúva importuna", focaliza uma das qualidades da oração: é preciso rezar sempre sem esmorecimento, com a paciência fé. "Mas, quando vier o Filho do homem, acaso encontrará fé na terra?

A terceira parábola, "o fariseu e o publicano", refere-se à humildade do coração que reza. "Meu Deus, tem piedade de mim, pecador." Essa oração a Igreja constantemente toma sua: "Kyrie eleison!"

P.14.7 Parábola do bom pastor

P.14.8 Parábola do bom Samaritano

§1465 Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote cumpre o ministério do bom pastor, que busca a ovelha perdida; do bom samaritano, que cura as feridas; do Pai, que espera o filho pródigo e o acolhe ao voltar; do justo juiz, que não faz acepção de pessoa e cujo julgamento é justo e misericordioso ao mesmo tempo. Em suma, o sacerdote é o sinal e o instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador.

P.14.9 Parábola do fariseu e publicano

§2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitida por S. Lucas.

A primeira, "o amigo importuno", convida a uma oração persistente: "Batei e se vos abrirá". Àquele que assim ora, o Pai do céu "dará tudo o que precisa", sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons.

A segunda, "a viúva importuna", focaliza uma das qualidades da oração: é preciso rezar sempre sem esmorecimento, com a paciência fé. "Mas, quando vier o Filho do homem, acaso encontrará fé na terra?

A terceira parábola, "o fariseu e o publicano", refere-se à humildade do coração que reza. "Meu Deus, tem piedade de mim, pecador." Essa oração a Igreja constantemente toma sua: "Kyrie eleison!"

§2839 PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS

Com audaciosa confiança, começamos a rezar a nosso Pai. Ao suplicar-lhe que seu nome seja santificado, lhe pedimos a graça de sempre mais sermos santificados. Embora revestidos da veste batismal, nós não deixamos de pecar, de desviar-nos de Deus. Agora, neste novo pedido, nós nos voltamos a ele, como o filho pródigo, e nos reconhecemos pecadores, diante dele, como o publicano. Nosso pedido começa por uma "confissão", na qual declaramos, ao mesmo tempo, nossa miséria e sua Misericórdia. Nossa esperança é firme, porque, em seu Filho, "temos a redenção, a remissão dos pecados" (Cl 1,14). Encontramos o sinal eficaz e indubitável de seu perdão nos sacramentos de sua Igreja.

P.14.10 Parábola do fermento

§2660 Orar nos acontecimentos de cada dia e de cada instante é um dos segredos do Reino revelados aos "pequeninos", aos servos de Cristo, aos pobres das bem-aventuranças. E justo e bom orar para que a vinda do Reino de justiça e de paz influa na marcha da história, mas é também importante modelar pela oração a massa das humildes situações do cotidiano. Todas as formas de oração podem ser esse fermento ao qual o Senhor compara o Reino.

§2832 Como o fermento na massa, a novidade do Reino deve elevar o mundo pelo Espírito de Cristo. Deve manifestar-se pela instauração da justiça nas relações pessoais e sociais, econômicas e internacionais, sem jamais esquecer que não existe estrutura justa sem seres humanos que queiram ser justos.

P.14.11 Parábola do filho pródigo

§1439 O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do "filho pródigo", cujo centro é "O pai misericordioso": o fascínio de uma liberdade ilusória, o abandono da casa paterna; a extrema miséria em que se encontra o filho depois de esbanjar sua fortuna; a profunda humilhação de ver-se obrigado a cuidar dos porcos e, pior ainda, de querer matar a fome com a sua ração; a reflexão sobre os bens perdidos; o arrependimento e a decisão de declarar-se culpado diante do pai; o caminho de volta; o generoso acolhimento da parte do pai; a alegria do pai: tudo isso são traços específicos do processo de conversão. A bela túnica, o anel e o banquete da festa são símbolos desta nova vida, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta a Deus e ao seio de sua família, que é a Igreja. Só o coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela.

§1465 Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote cumpre o ministério do bom pastor, que busca a ovelha perdida; do bom samaritano, que cura as feridas; do Pai, que espera o filho pródigo e o acolhe ao voltar; do justo juiz, que não faz acepção de pessoa e cujo julgamento é justo e misericordioso ao mesmo tempo. Em suma, o sacerdote é o sinal e o instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador.

P.14.12 Parábola do juízo final

§1038 A ressurreição de todos os mortos, "dos justos e dos injustos" (At 24,15), antecederá o Juízo Final. Este será "a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento" (Jo 5,28-29). Então Cristo "virá em sua glória, e todos os anjos com Ele. (...) E serão reunidas em sua presença todas as nações, e Ele há de separar os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e por as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (...) E irão estes para o castigo eterno, e os justos irão para a Vida Eterna" (Mt 25,31-33.46).

P.14.13 Parábola do justo juiz

§1465 Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote cumpre o ministério do bom pastor, que busca a ovelha perdida; do bom samaritano, que cura as feridas; do Pai, que espera o filho pródigo e o acolhe ao voltar; do justo juiz, que não faz acepção de pessoa e cujo julgamento é justo e misericordioso ao mesmo tempo. Em suma, o sacerdote é o sinal e o instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador.

P.14.14 Parábola do pobre Lázaro

§633 A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos". Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

§1021 A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros.

§2463 Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábo1a? Como não ouvir Jesus, que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)?

§2831 A presença dos que têm fome por falta de pão, no entanto, revela outra profundidade deste pedido. O drama da fome no mundo convoca os cristãos que rezam em verdade para uma responsabilidade efetiva em relação a seus irmãos, tanto nos comportamentos pessoais como em sua solidariedade com a família humana. Este pedido da Oração do Senhor não pode ser isolado das parábolas do pobre Lázaro e do Juízo Final

P.14.15 Parábola do semeador

§2707 Os métodos de meditação são tão diversos quanto os mestres espirituais. Um cristão deve querer meditar regularmente. Caso contrario, assemelha-se aos três primeiros terrenos da parábola do semeador. Mas um método é apenas um guia; o importante é avançar, com o Espírito Santo, pelo único caminho da oração: Jesus Cristo.

P.14.16 Parábola do servo desumano

§2843 Assim adquirem vida as palavras do Senhor sobre o perdão, esse Amor que ama até o extremo do amor. A parábola do servo desumano, que coroa o ensinamento do Senhor sobre a comunhão eclesial, termina com esta palavra: "Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não perdoar, de coração, o seu irmão". Com efeito, é "no fundo do coração" que tudo se faz e se desfaz. Não está em nosso não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão.

P.14.17 Parábola dos dois caminhos

§1696 O caminho de Cristo "conduz à vida", um caminho contrário "leva à perdição". A parábola evangélica dos dois caminhos está sempre presente na catequese da Igreja. Significa a importância das decisões morais para nossa salvação. "Há dois caminhos, um da vida e outro da morte; mas entre os dois há grande diferença.

P.14.18 Parábola dos talentos

§1880 Uma sociedade é um conjunto de pessoas ligadas de maneira orgânica por um princípio de unidade que ultrapassa cada uma delas. Assembléia ao mesmo tempo visível e espiritual, uma sociedade perdura no tempo; ela recolhe o passado e prepara o futuro. Por ela, cada homem é constituído "herdeiro", recebe "talentos" que enriquecem sua identidade e com os quais deve produzir frutos. Com justa razão, deve cada qual dedicar-se às comunidades de que faz parte e respeitar as autoridades encarregadas do bem comum.

§1937 Essas diferenças pertencem ao plano de Deus; Ele quer que cada um receba do outro aquilo que precisa e que os que dispõem de "talentos" específicos comuniquem seus benefícios aos que deles precisam. As diferenças estimulam e muitas vezes obrigam as pessoas à magnanimidade, à benevolência e à partilha; (essas diferenças) motivam as culturas a se enriquecerem urnas às outras

Eu não dou todas as virtudes na mesma medida a cada um (...) Existem virtudes que eu distribuo desta maneira, ora a um ora a outro. (...) A este a caridade; a outro a justiça; a este a humildade, àquele uma fé viva. (...) Distribuí muitas graças e virtudes, espirituais e temporais, com tal diversidade que a ninguém por si só concedi todo o necessário, para serdes obrigados a usar de caridade uns para com os outros. (...) Quis que todos tivessem necessidade uns dos outros e fossem meus ministros na distribuição das graças e liberalidades que de mim receberam.

 

 

Mãe e Virgem de Guadalupe interceda por nós, vigie-nos com os seus olhos maternos